sexta-feira, 13, dezembro, 2024
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Brasil está acima da média mundial no acesso à água potável, mas enfrenta desigualdades

Por: Claudia Godoy
Brasília, 15 de março de 2022

Catarina Albuquerque (foto), presidente executiva da parceria global Sanitation and Water For All e relatora especial da ONU para a defesa ao direito à água potável e ao saneamento.

O acesso à água potável no Brasil está acima da média mundial, mas esconde desigualdades e diferenças. A avaliação é da jurista portuguesa Catarina Albuquerque (foto), presidente executiva da parceria global Sanitation and Water For All e relatora especial da ONU para a defesa ao direito à água potável e ao saneamento. “Mesmo se olharmos para São Paulo, as médias escondem diferenças entre áreas urbanas, rurais e favelas”, disse ela, hoje (15), durante coletiva à imprensa na embaixada de Portugal, em Brasília.

Segundo a jurista, “quem é mais rico tem mais acesso à água potável que os mais pobre”, afirmou Catarina Albuquerque, acrescentando que “temos que olhar para quem foi deixado para trás”.

Albuquerque está em Brasília, onde será a Oradora Principal (keynote speaker) no primeiro painel das Blue Talks, nos dias 16 e 17 de março, evento organizado conjuntamente pelas embaixadas de Portugal e do Quênia no Brasil com a ONU.

As Blue Talks compõem as várias iniciativas que mobilizarão todas as embaixadas portuguesas nos preparativos para a II Conferência do Oceanos das Nações Unidas (UNOC), marcada para 27 de junho a 1 de julho, em Lisboa, e cujos coanfitriões são os governos português e queniano.

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