Por: Claudia Godoy
Podemos dizer que a civilização do petróleo, com o mundo movido por essa forma de energia, nasceu no Azerbaijão. O primeiro oleoduto, o primeiro navio petroleiro, o primeiro poço no mar, em síntese, a descoberta do petróleo como indústria, ocorreu no Azerbaijão. Foi no começo do século XIX que se descobriu lá um gás junto a enormes jazidas de uma nova forma de energia. Pela primeira vez se descobriria como se extrair mecanicamente o petróleo. Foi uma revolução a partir da chama eterna dos templos do zoroastrismo, religião muito antiga, que era praticada por todos no Azerbaijão.
A família Nobel, a mesma do famoso prêmio, ficou muito rica com a extração da energia que saía da terra e até hoje movimenta o mundo, tendo o Azerbaijão, hoje, como um dos grandes produtores mundiais.
“Poucas pessoas sabem que os primeiros prêmio Nobel foram financiados pelo petróleo azeri. É por isso que temos orgulho de ter esse grande conhecimento nessa área”, afirmou o embaixador do Azerbaijão, Elkhan Polukhov
Localizado no Cáucaso, que se estende da Ásia à Europa, o Azerbaijão fica entre a Rússia e o Irã e já chegou a ter a metade da produção de petróleo do mundo. Na Segunda Guerra Mundial, Baku foi essencial na derrota das tropas de Adolf Hitler porque não foi conquistada. Hoje, o país vende petróleo e gás para a Europa. As máquinas azeris antigas ainda funcionam, mas o grosso da energia do Azerbaijão vem de poços “off shore”, no meio do mar Cáspio. Além de petróleo e gás o Azerbaijão tem também produção agrícola. Banhado pelo mar Cáspio, o país tem clima temperado. Produz frutas, hortaliças, chá. “Outra área famosa do Azerbaijão é a produção agrícola. O país está em uma localização geográfica única, com clima ameno que permite a produção de uma variedade de produtos”, disse Polukhov.
A história do Azerbaijão tem mais de 2 mil anos. Em épocas diferentes a região onde está localizado o Azerbaijão foi dominada por árabes, turcos, persas e mongóis.