Em março, considerado o mês das mulheres, exemplos femininos no empreendedorismo, nos esportes, na diplomacia, na política receberam destaque da embaixada norte-americana, em Brasília.
Alguns nomes de peso lembrados pela embaixada norte-americana foram os de mulheres com capacidade de se fazer ouvir e de exigir representação feminina na política.
Kamala Harris, senadora americana da Califórnia escolhida pelo candidato democrata à presidência Joe Biden como sua companheira de chapa, foi eleita vice-presidente dos Estados Unidos na eleição de 2020 e empossada em 20 de janeiro de 2021.
Elizabeth Cady Stanton e de Susan B. Anthony lideraram movimentos pelo direito ao voto feminino nos EUA.
O sufrágio feminino nos EUA começou como um movimento antiescravagista, sob a liderança de Stanton (à direita) e Anthony. As mulheres conquistaram o direito ao voto em 1920, nos Estados Unidos.
Outro nome lembrado foi o de Shirley Chisholm, a primeira mulher negra candidata a presidente por um grande partido.
“Meu maior trunfo político, temido pelos políticos profissionais, é a minha boca, de onde sai todo tipo de coisas que nem sempre devem ser discutidas por razões de conveniência política”, declarou.
Condoleezza Rice, outra representante feminina de peso, foi a primeira mulher negra a atuar como assessora de Segurança Nacional dos EUA (2001) no governo do presidente George W. Bush e a primeira negra a atuar como secretária de Estado dos EUA (2005-09).
Já Nikki Haley foi eleita a primeira governadora da Carolina do Sul quando tinha apenas 38 anos.
Ela se tornou a primeira indo-americana a servir em um cargo de nível ministerial quando o presidente Trump a escolheu para ser a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas
Kamala Harris é a primeira mulher e a primeira pessoa de ascendência africana e sul-asiática a servir como vice-presidente dos EUA.
Deb Haaland, foi escolhida para ser a primeira secretária (ministra) de origem nativa, do povo Laguna Pueblo, Novo México, pelo governo de Joe Biden.
Sua confirmação como secretária significa um passo importante na história dos EUA. Ela ficará responsável pelo relacionamento entre o governo federal e os 574 povos indígenas registrados nos EUA e pela conservação e gerenciamento de recursos naturais e do patrimônio cultural dos EUA.
Patti Morton, ou “Patti da Pistola” como era conhecida entre seus colegas, foi a 1ª mulher a se tornar agente do Serviço de Segurança Diplomática do Departamento de Estado dos EUA.
Seu guia de evacuação salvou a vida dos funcionários da embaixada quando Saigon caiu em 1975, no Vietnã. Mas foi seu legado de fazer frente aos que estavam no poder que abriu o caminho para as gerações de mulheres que a seguiram.
Patti Morton, ou “Patti da pistola”.
A embaixadora Linda Thomas-Greefield (foto abaixo), a mais nova representante dos EUA nas Nações Unidas, tem o cargo diplomático de maior destaque depois do secretário de Estado.
Ela será a 31ª pessoa a liderar a Missão dos EUA na ONU desde sua criação da missão, em 1947.
Linda epresentará os interesses dos EUA em questões políticas, construção da paz pós-conflito, assistência humanitária e direitos humanos.
Segundo ela: “Nossa abordagem é fazer o que o presidente Biden disse que faríamos em seu discurso de posse: reparar nossas alianças, realizar um reengajamento com instituições multilaterais e liderar pelo poder do exemplo”.
Nascida em 1867 e filha de escravos libertos, Sarah Breedlove foi visionária e seguiu um destino improvável para sua época: o de empreendedora.
Ela inventou diversos produtos para cabelos afro e, posteriormente, tornou-se a primeira milionária afro-americana. Sua história é tão impressionante que ganhou até uma minissérie na Netflix: Madam C. J. Walker.
Esta é Mary Jackson, a primeira engenheira negra da NASA, a agência espacial norte-americana.
A trajetória dela, que inspirou o livro e filme “Estrelas Além do Tempo”, foi tão fascinante que até a sede da agência espacial, nos EUA, foi rebatizada com o seu nome no ano passado. Ela foi funcionária da NASA por 34 anos, e seus esforços levaram o primeiro homem à órbita em 1962.
Para lembrar as lutas travadas na busca por igualdade, a embaixada dos EUA separou também uma lista de algumas atletas que mudaram a história do esporte nos Estados Unidos.
Fonte: ShareAmerica