segunda-feira, 14, outubro, 2024
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Suíça deve apoiar produção de vacina cubana

Sputnik “Posso dizer que estou extremamente satisfeito com minha visita. Agora estou muito mais otimista sobre as possibilidades reais que as vacinas cubanas oferecem, uma arma eficaz na luta global contra a Covid-19”, afirmou Franco Cavalli, segundo a Associated Press. O cientista informou na última sexta-feira (13) que o imunizante cubano contra a Covid-19 terá financiamento governamental e privado da Suíça.
No comunicado, ao lado do médico estavam o embaixador suíço em Cuba, Mauro Reina, e o cientista cubano Agustín Lage.
Cavalli prometeu apoiar financeiramente o Instituto Finlay, em Cuba, onde duas possíveis vacinas estão sendo desenvolvidas. Uma delas, denominada Soberana 01, e que está em processo avançado de testes clínicos, pode estar pronta para fevereiro ou março de 2021.
 
​Realizamos uma reunião com o Dr. Franco Cavalli, presidente da MediCuba, que conclui uma visita de trabalho a Cuba. Valorizamos os resultados positivos da cooperação com esta ONG e a vontade de aprofundar nosso relacionamento. O Acordo de Cooperação foi assinado entre a Bio Cuba Farma e esta ONG.
 
Cavalli prometeu apoiar financeiramente o Instituto Finlay, em Cuba, onde duas possíveis vacinas estão sendo desenvolvidas. Uma delas, denominada Soberana 01, e que está em processo avançado de testes clínicos, pode estar pronta para fevereiro ou março de 2021.
Desde que a pandemia começou na ilha em março, um dos institutos liderados pelo médico europeu forneceu para Havana 600 mil euros (cerca de R$ 3,8 milhões) para testes de diagnóstico e respiradores.
 
O financiamento suíço seria “principalmente para comprar equipamentos necessários para medir os efeitos da vacina no sangue, o que nos permite ver exatamente como as diferentes famílias de linfócitos se distribuem”, explicou Cavalli.
 
Cavalli, porém, não especificou o valor da cooperação planejada. Como explicou, a vantagem da vacina cubana é que ela não trabalha com o vírus vivo, mas com um fragmento dele.
O cubano Agustín Lage indicou que, uma vez pronta a vacina, a indústria farmacêutica da nação caribenha tem “capacidade tecnológica” e experiência para a produção em massa e até mesmo para vendê-la.
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