quinta-feira, 10, outubro, 2024
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Por: Diário do Povo Tian Baoguo, vice-diretor do Departamento de Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência e Tecnologia, declarou em uma coletiva de imprensa sobre o Mecanismo Conjunto de Prevenção e Controle do Conselho de Estado, realizada nesta terça-feira (20), que nos quatro ensaios clínicos na fase III da nova vacina contra o coronavírus um total de 60.000 indivíduos foram testados sem que tenham apresentado qualquer reação adversa séria. Os resultados dos ensaios clínicos da fase III são um indicador de eficácia reconhecido internacionalmente para verificar a segurança das vacinas. Tian Baoguo afirmou que qualquer tipo de vacina, seja no estágio de ensaio clínico ou de uso em larga escala após a comercialização, pode apresentar reações adversas. Na nova vacina contra o coronavírus, atualmente na terceira fase de ensaios clínicos foram detetadas reações adversas leves, como dores locais e inchaço no local de administração, além de febre baixa e transitória. Liu Jingzhen, presidente do Sinopharm Group, disse que duas vacinas inativadas produzidas pelo Instituto de Produtos Biológicos de Beijing e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, afiliados ao Grupo Sinopharm, estão atualmente na terceira fase de testes clínicos em 10 países, incluindo os Emirados Árabes Unidos. Até agora, nenhuma notificação de reações adversas graves foi observada. Gao Qiang, gerente da SinoVac, disse que os parceiros da empresa no Brasil, Indonésia e Turquia estabeleceram um sistema completo de monitoramento de reações adversas,com base nos requisitos de gestão de qualidade dos ensaios clínicos de medicamentos internacionalmente aceitos (GCP). Até agora, algumas reações adversas leves foram identificadas, mas nenhum dos parceiros relatou reações graves relacionadas com a vacina.

Durante a visita ao Brasil, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o Conselheiro do presidente americano para Assuntos de Segurança Nacional, Robert O’Brien, espalharam com má fé mentiras políticas contra a China, fabricaram a
chamada “ameaça chinesa” e atacaram a tecnologia de 5G da China. A declaração é do porta-voz da Embaixada da China no Brasil, ministro-conselheiro Qu Yuhui, por meio de nota à imprensa publicada hoje (20).
“Ao ignorar os fatos básicos e produzir comentários baseados na mentalidade de guerra fria e jogo de soma zero, eles têm como objetivo real servir a certos interesses políticos, tirar proveito político dos ataques que difamam a China, atrapalham a cooperação internacional e instam a confrontação”, disse o porta-vos chinês.
 
Ainda de acordo com a nota do porta-voz chinês, ontem, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo alegou no evento “2020 US-Brazil Connect Summit” que a parceria econômica e comercial com a China constitui uma ameaça ao Brasil e o país precisa reduzir a dependência de importações da China para sua própria segurança. Além disso, o Conselheiro do presidente americano para Assuntos de Segurança Nacional, Robert O’Brien, durante a sua visita ao Brasil, atacou a segurança de 5G da Huawei por considerá-la uma ameaça à segurança nacional do Brasil.
 
A nota da embaixada da China ressalta, ainda, que sendo parceiros estratégicos globais e membros do G20 e do BRICS, a
China e o Brasil compartilham amplos interesses comuns nos temas
internacionais e regionais. A China tem sido o maior parceiro comercial do
Brasil por 11 anos seguidos. É a maior fonte de superávit comercial e um dos
principais investidores do Brasil.
 
Pronunciamento do porta-voz da Embaixada da China no Brasil sobre as declarações contra a China feitas por políticos americanos
 
Q: Ontem, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo alegou no
evento “2020 US-Brazil Connect Summit” que a parceria econômica e
comercial com a China constitui uma ameaça ao Brasil e o país precisa reduzir
a dependência de importações da China para sua própria segurança. Além
disso, o Conselheiro do presidente americano para Assuntos de Segurança
Nacional, Robert O’Brien, durante a sua visita ao Brasil, atacou a segurança de
5G da Huawei por considerá-la uma ameaça à segurança nacional do Brasil.
 
Quais são os comentários da embaixada?
R: No evento “2020 US-Brazil Connect Summit” e durante a visita ao
Brasil, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o Conselheiro do
presidente americano para Assuntos de Segurança Nacional, Robert O’Brien,
espalharam com má fé mentiras políticas contra a China, fabricaram a
chamada “ameaça chinesa” e atacaram a tecnologia de 5G da China. Esses
políticos americanos, no seu número pequeno, se vangloriam de mentir,
enganar e roubar, e se tornaram em criadores de problemas que ferem a
ordem internacional e ameaçam as regras internacionais. Ao ignorar os fatos
básicos e produzir comentários baseados na mentalidade de guerra fria e jogo
de soma zero, eles têm como objetivo real servir a certos interesses políticos,
tirar proveito político dos ataques que difamam a China, atrapalham a
cooperação internacional e instam a confrontação. Isso merece a nossa
veemente objeção.
 
Reiteramos que a China busca construir um novo modelo de relações
internacionais centradas na cooperação de benefícios compartilhados e jamais
interferiu nos assuntos internos e políticas externas de outrem. A China
sempre desenvolve parcerias com os outros países, incluindo o Brasil, com
base em respeito mútuo, igualdade, benefício recíproco, abertura e
transparência. O objetivo dessas parcerias é promover o progresso comum,
em vez de visar ou excluir terceiros. Desde o surto de COVID-19, a China e o
Brasil têm mantido cooperações no combate à pandemia e o lado chinês tem
prestado apoio ao Brasil através de doação de materiais, compartilhamento de
experiências no diagnóstico e tratamento, além de parcerias estreitas no
desenvolvimento de vacinas, etc., Enquanto isso, os EUA vêm agindo contra o
espírito humanitário básico e até retiveram materiais médicos urgentes,
inclusive respiradores, que foram enviados da China ao Brasil, numa tentativa
maléfica de atrapalhar a cooperação normal entre a China e o Brasil
Recentemente, um pequeno número de políticos americanos,
desprezando os fatos e forjando uma série de mentiras, vem lançando ataques
difamatórios contra o 5G da Huawei. Tem utilizado o aparato estatal para
impedir as operações legítimas das empresas chinesas de alta tecnologia,
abusando no pretexto de segurança nacional. Além disso, tem obrigado os
outros países a adotar políticas discriminatórias e excludentes que miram
empresas chinesas como a Huawei. É uma prática hegemônica flagrante que
revela a sua hipocrisia em defender a chamada equidade e liberdade, e é um
típico padrão duplo que viola tanto os princípios de economia de mercado
quanto as regras de abertura, transparência e não discriminação que regem a
OMC. A comunidade internacional não vai se esquecer do histórico sujo dos
EUA na segurança cibernética, que tinham conduzido operações de
espionagem massiva, organizada e indiscriminatória contra os governos,
empresas e indivíduos, entre eles os líderes dos países como o Brasil e das
organizações internacionais. Tais ações dos EUA, que prejudicam a privacidade e segurança de outrem, são as verdadeiras ameaças à segurança cibernética do mundo. A comunidade internacional deve ficar alerta com a malevolência dos EUA de sacrificar o desenvolvimento dos outros países para buscar a superioridade dos seus próprios interesses, conter o crescimento dos países de mercados emergentes como a China e provocar intencionalmente fissuras entre a China e seus amigos.
 
Sendo parceiros estratégicos globais e membros do G20 e do BRICS, a
China e o Brasil compartilham amplos interesses comuns nos temas
internacionais e regionais. A China tem sido o maior parceiro comercial do
Brasil por 11 anos seguidos. É a maior fonte de superávit comercial e um dos
principais investidores do Brasil. Os fatos mostram que a cooperação China-Brasil possui alta complementaridade e reciprocidade, e portanto, salvaguardar e desenvolver firmemente as relações bilaterais condizem com os interesses fundamentais e de longo prazo dos dois países e povos. Temos a certeza de que as nossas relações não serão desviadas do trilho de desenvolvimento saudável e estável por qualquer interferência externa. O lado chinês está disposto a trabalhar junto com os diversos setores do Brasil para aumentar a confiança mútua, superar as diversas ingerências, expandir a
nossa parceria tanto nas áreas tradicionais como nas emergentes, incluindo o
5G, além de continuar promovendo o desenvolvimento contínuo e aprofundado das relações sino-brasileiras, beneficiando ainda mais os nossos povos.
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