Criar uma plataforma comum de notícias para compartilhar com mais facilidade as informações sobre os países que formam o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A ideia, anunciada por Dmitri Gornostaev, da agência russa Sputnik, no 4° Fórum de Imprensa do BRICS, em São Paulo, parece cair como uma luva para o bloco.
Quase todos os participantes do 4° Fórum de Imprensa do BRICS, em São Paulo, lamentaram o fato de as notícias falsas ou equivocadas dos fatos continuarem a nortear a visão sobre os países que formam o bloco.
Além disso, todos defendem a credibilidade das informações a serem veiculadas. “Temos que ser compreendidos. Quanto mais qualidade do que produzimos mais credibilidade teremos” , disse José Juan Sanchez, presidente do Grupo CMA, coprodutor do evento.
O ministro e editor-chefe da Agência de Notícias chinesa Xinhua, He Ping, destacou a velocidade do comércio hoje entre os países que formam o BRICS. “Hoje fazemos em 10 minutos o mesmo volume de comércio que fazíamos quando começamos “, disse Ping. Os países do BRICS contribuem com 50% do crescimento mundial.
A ideia foi apresentada no fórum por Dmitri Gornostaev, da Agência russa Sputnik. “Muitas vezes, recebemos as informações de outras midias que não fazem parte do BRICS” disse Gornostaev. Ele propôs, ainda, reuniões à distância para discutir problemas mais urgentes do bloco. “Podemos ser mais práticos na discussão dos problemas que enfrentamos” disse o jornalista.