quinta-feira, 12, dezembro, 2024
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Cabo submarino ligará Brasil à União Europeia em 2020

Até o final de 2020 estará instalado o cabo submarino ligando o Brasil à União Europeia, que permitirá aumentar de forma decisiva a capacidade de conexão digital entre a América e a Europa.
A informação é do embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ibáñez, que convidou um grupo de jornalistas para um encontro com ele e com o ministro-conselheiro Carlos Oliveira, encarregado dessa área, entre outras.
Trata-se de um cabo por fibra ótica com a tecnologia mais avançada existente hoje, cuja instalação começará em breve, partindo de Sines, a 150 km de Lisboa, passando pela ilha da Madeira e por Cabo Verde até chegar a Fortaleza. Um ramal irá até Kourou, na Guiana Francesa, onde se encontra uma importante base espacial.
O cabo submarino é um dos aspectos da colaboração entre o Brasil e a União Europeia no âmbito da transformação digital, também chamada de Quarta Revolução Industrial. A ampla cooperação será discutida nos dias 25 e 26 de novembro em Bruxelas, Bélgica, onde ocorrerá a 11ª edição do “Diálogo União Europeia-Brasil sobre Sociedade de Informação”
O Brasil enviará uma significativa delegação à capital belga, com representantes do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTIC), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Instituto Nacional de Tecnologias de Informação da Presidência da República (ITI) e Ministério da Economia, com o patrocínio do Ministério das Relações Exteriores.
O ministro-conselheiro Carlos Oliveira.
O ministro-conselheiro Carlos Oliveira informou que no encontro serão cobertas todas as temáticas das tecnologias digitais, entre outras 5G, Internet das Coisas, supercomputadores, digitalização da indústria e da agricultura, assim como a legislação de proteção aos dados pessoais.
Perguntado sobre a questão do 5G e as restrições norte-americanas à tecnologia da empresa chinesa Huawei, Oliveira disse que a União Europeia considera primordiais os aspectos de segurança ligados ao 5G, mas prefere abordar a questão de forma geral e não especificando empresas ou países como ameaça.
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